Qual é a sua “boa imagem”?

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Sabia que o sentimento de vergonha só existe de forma prejudicial, que causa sofrimento psíquico, quando temos uma imagem de nós que, na prática, não conseguimos corresponder ou não corresponde ao que sentimos que somos?

A “boa imagem” tem a ver com o que você mais valoriza em você.

O que é realmente é importante para você?

  • É a sua competência profissional?
  • Honestidade, humildade?
  • É a sua inteligência?
  • É a sua beleza corporal ou imagem corporal?
  • É crescer profissionalmente?
  • É ser uma boa mãe, um bom pai?
  • Um bom estudante?
  • É ser forte fisicamente?
  • É ter sucesso profissional?
  • É ser uma boa amiga/amigo?
  • É ser forte para os outros?

A boa imagem é aquilo que eu procuro ser, que tem mais valor para mim e na minha vida. Por exemplo: se você é mãe, pode sentir que seu valor maior é ser uma ótima mãe, é saber educar, cuidar do seu filho, não importe o que aconteça, sempre irá buscar por isso. 

Ou, se o seu principal valor é ser uma boa profissional, um bom profissional, talvez a sua boa imagem é ser competente no que faz, é entender muito do que faz, é saber se comunicar bem com as pessoas, atender bem as pessoas…

Agora, vamos pensar em como a vergonha surge a partir desta “boa imagem”.

Pegando o exemplo sobre “ser uma boa mãe”, quando você está numa roda de amigas e alguém faz uma dura crítica a respeito de como está educando seu filho. Imediatamente surge um questionamento: será que estou fazendo a coisa certa? Onde estou errando? Isto quer dizer que não estou fazendo o suficiente? É quando a vergonha aparece e podemos passar a assumir uma imagem negativa de nós mesmas.

A vergonha costuma surgir e trazer sofrimentos quando não nos sentimos suficientes para alcançar esses parâmetros, essa imagem que temos de nós. Quando sentimos que não estamos correspondendo àquilo que imaginamos ser. Que nos faz sentir o oposto daquilo que tanto almejamos.

Bem, e o que fazer diante disso?

  • Você pode começar se questionado: que imagem você tem de si?
  • Qual é a sua “boa-imagem”? 
  • Essa imagem pode ser alcançada na sua realidade ou você pode estar esperando demais de você?
  • De onde vêm as mensagens (família, amigos, trabalho, sociedade…) que alimentam tais imagens?
  • Quais são as características valorizadas em sua família e que podem estar presentes em você? E se não as alcança-las o que sente?

Reconhecer a nossa “boa-imagem” pode ajudar a lidar com os sentimentos que surgem juntos da vergonha, assim como, a nos tornar mais flexíveis em relação a essa imagem e a nós mesmos(as). Afinal, por que elas estão supervalorizadas? Por que ocupam um lugar tão importante a ponto de, se não correspondidas na prática, produzir sofrimentos?

A pessoa pode sentir vergonha por julgar-se negativamente perante a boa imagem que deseja ter de si. Meu convite é para que possamos refletir um pouco sobre isso!

Depois me conta nos comentários se esse texto fez sentido para você?

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