Felicidade: Você já encontrou a sua?

Tempo de leitura: 5 minutos

  • O que é a felicidade? 
  • Ou seria melhor perguntar: o que te faz feliz?
  • O que te traz felicidade? 
  • O que te deixa feliz? 
  • O que significa sermos felizes?

Pois é, pensar sobre isso tudo, para algumas pessoas pode ser um tanto estranho, pois não estão acostumados a pensar sobre isso. Já para outras, a busca pela felicidade é uma corrida contra o tempo, assim como, outros sentem medo de sentir a sua felicidade e não conseguem usufruir dessa sensação. 

Buscamos ser felizes, mas o seu oposto também existe: você tem medo de ser feliz?

Como podemos ter medo de ser feliz? Será que as culpas e medos que sentimos são maiores que a nossa possibilidade de ser feliz? 

São perguntas importantes para encontrarmos os sentidos e significados do nosso viver. Afinal, poderemos responder se estamos satisfeitos e felizes com a nossa vida quando refletimos sobre a própria existência.  

É certo que podemos passar pela vida sem pensarmos ou sentirmos felicidade. Também trazemos dentro de nós freios que travam a nossa autorrealização, a nossa alegria de viver. Como medos, dúvidas, orgulho, inveja, culpa, ansiedade, entre outros.

  • Quais são os seus freios? 
  • O que te impede de ser feliz?
  • Mas, o que é afinal a felicidade?

Felicidade é um estado de ser, um momento ou determinado período de tempo que nos encontramos felizes, satisfeitos, que pode ser maior ou menor dependendo de cada pessoa e das circunstâncias que ela está vivendo. Então, aquela ideia de que devemos ser felizes sempre, de constante bem-estar, não existe, porque somos humanos. A ideia de felicidade a todo o custo que às vezes vemos nas redes sociais, nos livros de autoajuda, na pressão social que “devemos estar bem sempre”, pode nos levar a mais sofrimentos do que bem-estar.

Refletir sobre a sua felicidade é possibilitar mergulhar para dentro de si mesmo e ampliar a sua percepção sobre o que te traz prazer? O que te traz bem-estar? Sem ignorar o fato de que isso não será permanente, é um estado, que pode ser ampliado sim, mas sem perder de vista que teremos momentos em que não estaremos felizes. 

Assim como é importante aprendermos a reconhecer a nossa felicidade, quando estamos felizes, satisfeitos, também podemos ficar menos angustiados quando ela diminui, ou quando estivermos tristes.  

Estudos psicológicos apresentam que costumamos lembrar mais dos acontecimentos negativos do que positivos, e isso acontece porque dentro do contexto histórico de evolução do homem, lembrar, memorizar os perigos, era necessário para a sobrevivência, pois possibilita encontrar a solução para evitá-los. É por isso que, às vezes, precisamos nos esforçar mais para lembrar dos momentos bons, agradáveis e prazerosos que vivemos, do que os negativos, e ter consciência desses momentos felizes nos ajuda a sentir a nossa felicidade com mais constância. 

  • O que nos faz feliz?
  • Quais são as coisas que lhe parecem mais importantes para ser feliz?
  • Para vocês, o que é felicidade? O que isso significa?

Felicidade é a busca do prazer, a busca de sentido de vida. Somente somos felizes quando a vida é agradável e se reveste de significado. Um significado construído de dentro pra fora. “Ser feliz é antes de tudo satisfazer as necessidades e as aspirações de nosso ser” (Frédéric Lenoir, 2016).

Qual é a vida que se leva? O que te traz prazer?  Costumamos dizer ou sentir que estamos felizes ou satisfeitos com a nossa vida quando ela nos oferece prazer, quando realizamos algo que tanto queríamos, quando concluímos algo que desejávamos, enfim, quando realizamos nossos desejos. Ou estamos em certo “equilíbrio” entre nossas diversas vontades, com as nossas emoções e sentimentos e também satisfação nos campos mais importantes de nossa vida: afetivo, profissional e social. 

Costumamos sentir infelicidade ou insatisfação quando sentimos pouco prazer na nossa vida, quando somos sufocados por vontades contraditórias, se nossos sentimentos e emoções são dolorosos ou estão em conflito. Ou, também quando nos sentimos fracassados nos principais aspectos de nossa vida pessoal, profissional, de amizades, família, entre outros. Ou frustrados com o que não conseguimos alcançar e havíamos planejado para nós. 

Não precisamos, necessariamente, fazer grandes feitos para nos sentirmos felizes, nosso cotidiano pode ser fonte de felicidade, desde que estejamos conscientes dos momentos prazerosos, encontramos sentidos nas pequenas coisas que fazemos e nos lembramos disso. Lembre-se, temos uma tendência, por conta da nossa história evolutiva, de lembrar mais dos acontecimentos e sentimentos negativos, por isso quanto mais estimularmos as boas lembranças, a olharmos e valorizarmos as coisas boas que nos acontecem, mais sensação de bem-estar e felicidade podemos sentir. Nosso desafio na felicidade é amar a vida que se leva.

É preciso ter consciência da felicidade para ser feliz. 

Seu caminho, sua profissão, seu modo de viver e de amar. Escolher os lazeres, os amigos, os valores nos quais basear a nossa vida, inclusive, viver bem é aprender a não corresponder a todas as expectativas! Nos tornamos nós mesmos para além dos esquemas culturais e sociais que podem ter nos desviado do que somos ou poderíamos ser.

É possível ser feliz, desejar a felicidade e construí-la, pois “ser feliz é antes de tudo satisfazer as necessidades e as aspirações de nosso ser” (Frédéric Lenoir, 2016).

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