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Nesta semana fiquei pensando, além do atendimento psicológico online, como posso ajudar as pessoas a se conectarem com elas mesmas, a se conectarem com a vida, a cuidar da saúde mental neste momento tão incerto que estamos vivendo.
Criei então uma lista de filmes e documentários que podem de alguma forma auxiliar as pessoas nos seus dias em casa.
Nesta lista teremos obras que proporcionam novas e boas aprendizagens significativas sobre a vida e o viver.
São dicas para a família, mães, pais, avós, cuidadores, profissionais de saúde.
Vamos lá?!
Documentários:
Você sabia que os seres humanos aprendem mais – e mais rápido – da gestação aos três anos do que em todo o resto de suas vidas. Pois é, esta é uma afirmação do pesquisador Andrew Meltzoff, PhD da Universidade de Washington. Isto é o que podemos ver e aprender no documentário “O começo da vida” de 2016, desenvolvido pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV).
Este documentário apresenta as relações que se estabelecem durante os primeiros anos de vida do bebê e a influência delas no desenvolvimento físico, emocional e social dessas crianças. E você pode assistir direto do site e ainda conhecer mais e mais informações importantes sobre o desenvolvimento infantil, veja você mesmo (a):
Como você pretende encarar a sua velhice? Esta é a pergunta introdutória do documentário “Envelhescência”, dirigido por Gabriel Martinez apresenta de forma divertida, um olhar inovador sobre o envelhecimento. A longa metragem apresenta a história de seis pessoas que aprenderam a viver, a partir de suas experiências, uma vida plena. Com muito bom humor, é inspirador! Indica-se para qualquer idade, sobretudo para aguçar a curiosidade, criatividade e a vontade de ir além do que consideramos nossos limites. Veja você mesmo(a): https://www.youtube.com/watch?v=i4cLyLdK5EA
Filmes:
“Extraordinário”, filme de 2017 que apresenta os desafios e a dinâmica da convivência social, escolar e familiar de um garoto que passou por várias cirurgias devido a um problema facial e que ao longo da história vai encontrando saídas criativas, junto a uma família afetiva e cuidadora, quando do enfrentamento ao preconceito que sofre. Um filme que nos ajuda a refletir e a problematizar sobre quem somos, que medos e preconceitos carregamos e de como nos sentimos nas diferenças.
“Capitão fantástico”, filme de 2016, é uma comédia dramática que apresenta alguns temas para reflexão: família, filhos, educação, sexualidade, luto, isolamento social, doença mental. O filme conta a história de um casal que, preocupados com o rumo do mundo, decidem se isolar da vida urbana. Com seis filhos, ensinam sobre liberdade, direitos civis, sobrevivência, espiritualidade e a questionar o mundo e as necessidades humanas. O que mais gosto neste filme é a reflexão que ele proporciona sobre a nossa conexão com a natureza e com a vida, sobretudo com a nossa humanidade.
“Joy, o nome do sucesso”, filme estreado em 2016, é baseado na história real da empreendedora americana Joy Mangano, dentre as suas várias invenções está o Miracle Mop – “esfregão milagroso”- que se passa no filme. Uma mulher, que a partir de suas experiências de vida e necessidades utiliza a sua criatividade para empreender, sem desculpas, a sua realidade nutri a sua imaginação. “Nunca pense que o mundo lhe deve algo, porque não lhe deve nada”.
A indicação deste filme parte da possibilidade de inspiração para criarmos estratégias de enfrentamento às dificuldades após o covid-19. Que possamos inventar saídas criativas e saudáveis para os velhos e novos problemas.
“Um senhor estagiário – filme de 2015, é divertido, dinâmico, nos faz pensar nas várias gerações presentes no mundo do trabalho e na vida. Um senhor estagiário trata de um homem de 70 anos, aposentado, que ao se sentir entediado decide participar de uma seleção para estagiário sênior de uma grande empresa constituída por jovens.
“Onde você se vê daqui a 10 anos? _ com 80 anos!?”
Ao ser selecionado se depara com as mudanças presentes no mundo do trabalho, das tecnologias, das relações humanas. Aos poucos, passado o estranhamento, todos vão percebendo que podem aprender com as experiências uns dos outros.
