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O ser humano possui diversas maneiras de comunicar afeto. Fazemos isso através do que falamos, através das nossas atitudes e também das nossas emoções. Somos afetados e somos capazes de afetar as pessoas em níveis físicos, mentais e emocionais.
Porém, sabemos o quanto o afeto é facilmente demonstrado através do toque humano. Um abraço, um aperto de mão, um afago, um carinho… ações que ficaram bem escassas nos últimos anos pandêmicos.
Gostamos tanto de demonstrar afeto através do toque, que inventamos o famoso soquinho, para cumprimentar e manter algum tipo de contato com o outro. Talvez essa seja uma forma de demonstrar afeto mais ocidental mesmo, e mais forte ainda em povos latinos.
O toque humano é uma maneira poderosa que temos para comunicar afeto. Já se sabe, por exemplo, que o toque sensorial influencia no desenvolvimento das crianças. Através do toque somos capazes de transmitir felicidade, gratidão, amor, etc…
O que fazer quando o toque é eliminado da nossa rotina?
Quando deixamos de ter contato físico, ou diminuímos ele drasticamente, como no caso da pandemia, isso pode deixar uma sensação de vazio. Tivemos que inventar formas de manter nossa conexão e comunicar nosso afeto. Para alguns, isso pode ter sido positivo, pois conseguiram desenvolver novas formas criativas de interação e conexão social.
Outras pessoas acabaram trocando o afeto por autocuidado, focando em práticas de relaxamento, exercícios físicos, leituras ou cursos. Mas, para um número considerável de pessoas, a falta do contato físico prejudicou, aumentando os níveis de depressão, ansiedade e fobia social.
Com uma retomada de atividades e encontros presenciais acontecendo, é preciso aprender a reintroduzir a comunicação afetiva. Sabe quando você reencontra um grupo de pessoas ou volta a frequentar lugares que ia antes da pandemia e não sabe como agir agora?
É importante ressaltar que esse movimento vai ser fundamental para a saúde mental da humanidade. À medida que você procura retornar a um senso de normalidade após extensos períodos de isolamento, dê a si mesmo a chance de sentir estranhamento, mas também de sentir o valor do afeto novamente.
Afinal, a conexão e a interação face a face são formas vitais de comunicação e foram amplamente reduzidas durante a pandemia do COVID-19. É normal sentir falta desses tipos de conexões, assim como do toque afetuoso.Cuide da sua saúde física e mental e tome providências para reincorporar métodos de afeto em sua vida.